No dia 11 de julho de 2008, um encontro Irã-Brasil ocorrido na Embaixada do Irã discutiu a “relação cultural e artística no campo do cartoon” na presença de Masoud Shojaei Tabatabaei (Diretor da Casa do Cartum do Irã); Amir Abdolhosseini (Diretor Administrativo da Casa do Cartum do Irã); Filip Pinto, Diogo Almedia e da Sra. Marjaneh Najafi (Autoridades da Embaixada do Brasil no Irã).
Decidiu-se pela realização de uma exibição de “trabalhos artísticos” de cartunistas iranianos e brasileiros no Irã e no Brasil, com o compromisso de que de 3 a 5 cartunistas brasileiros irão ao Irã para oficinas e exibições de trabalhos assim como de 3 a 5 cartunistas iranianos virão ao Brasil para oficinas e exibições de trabalhos. A data sugerida para a realização do evento, a cargo de Masoud Shojaei Tabatabaei no Irã e de Marcio Leite no Brasil, foi outubro de 2008.
Depois do sucesso do carioca Carlos Latuff, que publicou suas obras nas revistas DMagazine (Itália), Power of Working Class (Coréia do Sul) e em diversos sites e blogs anti-semitas de todo o mundo, uma vez que, por ideologia socialista, o artista abriu mão dos direitos autorais de seu trabalho, ganhando, em compensação, uma duvidosa fama internacional, com prêmios e menções honrosas na Casa do Cartum do Irã, outros brasileiros passaram a seguir seu caminho, destacando-se nas mídias iranianas, palestinas, árabes, islamitas, esquerdistas, anti-sionistas, anti-semitas e neonazistas.
Qual o segredo do “sucesso” dos cartunistas brasileiros junto às mídias que pregam um novo Holocausto dos judeus, através do “eufemismo” da eliminação da “entidade sionista” da face da Terra? A receita é simples: diabolizar Israel, esse “Pequeno Satã”, sem deixar de diabolizar a América, aquele “Grande Satã”. Na nova utopia totalitária gestada nos movimentos antiglobalização o “Império” e a “entidade sionista” compõem o Mal a ser eliminado do mundo todo bom para que nele reinem paz e amor, se Allah quiser.
No recente e imoral concurso “Caricaturas do Holocausto” – comparável, em seu propósito de degradar os judeus, à Exposição de Arte Degenerada (Entartet Kunst) no ‘Terceiro Reich’ – organizado pela Casa do Cartum do Irã, essa agência de propaganda da República Islâmica presidida por Mahmud Ahmadinejad, o Brasil foi um dos países com maior número de trabalhos inscritos, ficando em terceiro lugar no ranking dos colaboracionistas, com 21 cartunistas selecionados, atrás apenas do Irã - anfitrião do evento, com 157 selecionados - e da Turquia, com 31. Diversos brasileiros ganharam menções honrosas e Carlos Latuff alcançou o Segundo Prêmio com o cartoon de um palestino chorando em uniforme de judeu de Auschwitz. A imagem, ilustrando as metáforas da propaganda iraniana, palestina, árabe, islamita, esquerdista, anti-sionista, anti-semita e neonazista, sugeria que os judeus eram os novos nazistas e os palestinos os novos judeus, isto é, inocentes vítimas oprimidas de um regime totalitário, sofrendo, desarmados e impotentes, como os judeus sob o nazismo, a agressão da poderosa máquina de guerra do Estado Judeu, com seu exército de carrascos comparáveis às tropas SS.
No universo de Latuff, Israel despeja gasolina sobre crianças libanesas que já ardem em chamas; o ex-Primeiro Ministro de Israel, Ariel Sharon, é um vampiro sedento de sangue palestino; e o atual, Ehud Olmert, é um louco babando em camisa de força sonhando com a guerra total; ou banhando-se na piscina de sangue em que transformou a Faixa de Gaza; soldados israelitas usam aventais de açougueiros ensangüentados divertindo-se em decepar a machado cabeças de palestinos ou fuzilá-los em valas comuns; uma mãe palestina chora a morte do filho num caixão “100% made in Israhell”; pacatos cidadãos de Gaza, arrasados com cortes de energia, comida e remédios pelo cruel governo de ocupação israeli temem que o próximo passo seja a instalação de câmaras de gás; etc.
Mas Latuff não está só em seu colaboracionismo artístico à campanha de propaganda guerreira (hipocritamente autodenominada “pacifista”) contra Israel. As mídias iranianas, palestinas, árabes, islamitas, esquerdistas, anti-sionistas, anti-semitas e neonazistas contam com um novo colaboracionista: o cartunista e empresário brasileiro Marcio Leite, que fundou a agência Mais Propaganda e criou o portal e a revista Brazilcartoon, tendo como um de seus modelos a Casa do Cartum do Irã e a revista Irancartoon. Leite é o novo darling da Casa do Cartum do Irã: sua ilustração para o Salão Internacional de Gaza 2008, ao celebrar, de forma graficamente estilizada, o terror do Hamas, representando a Faixa de Gaza como um fuzil cujo gatilho é a bandeira da Autoridade Palestina, ganhou, merecidamente, o Segundo Prêmio (2 mil euros) naquele concurso belicista anti-Israel. E assim vai crescendo, de forma cada vez mais explícita, o colaboracionismo dos artistas brasileiros ao terror palestino.
Luiz Nazario
Decidiu-se pela realização de uma exibição de “trabalhos artísticos” de cartunistas iranianos e brasileiros no Irã e no Brasil, com o compromisso de que de 3 a 5 cartunistas brasileiros irão ao Irã para oficinas e exibições de trabalhos assim como de 3 a 5 cartunistas iranianos virão ao Brasil para oficinas e exibições de trabalhos. A data sugerida para a realização do evento, a cargo de Masoud Shojaei Tabatabaei no Irã e de Marcio Leite no Brasil, foi outubro de 2008.
Depois do sucesso do carioca Carlos Latuff, que publicou suas obras nas revistas DMagazine (Itália), Power of Working Class (Coréia do Sul) e em diversos sites e blogs anti-semitas de todo o mundo, uma vez que, por ideologia socialista, o artista abriu mão dos direitos autorais de seu trabalho, ganhando, em compensação, uma duvidosa fama internacional, com prêmios e menções honrosas na Casa do Cartum do Irã, outros brasileiros passaram a seguir seu caminho, destacando-se nas mídias iranianas, palestinas, árabes, islamitas, esquerdistas, anti-sionistas, anti-semitas e neonazistas.
Qual o segredo do “sucesso” dos cartunistas brasileiros junto às mídias que pregam um novo Holocausto dos judeus, através do “eufemismo” da eliminação da “entidade sionista” da face da Terra? A receita é simples: diabolizar Israel, esse “Pequeno Satã”, sem deixar de diabolizar a América, aquele “Grande Satã”. Na nova utopia totalitária gestada nos movimentos antiglobalização o “Império” e a “entidade sionista” compõem o Mal a ser eliminado do mundo todo bom para que nele reinem paz e amor, se Allah quiser.
No recente e imoral concurso “Caricaturas do Holocausto” – comparável, em seu propósito de degradar os judeus, à Exposição de Arte Degenerada (Entartet Kunst) no ‘Terceiro Reich’ – organizado pela Casa do Cartum do Irã, essa agência de propaganda da República Islâmica presidida por Mahmud Ahmadinejad, o Brasil foi um dos países com maior número de trabalhos inscritos, ficando em terceiro lugar no ranking dos colaboracionistas, com 21 cartunistas selecionados, atrás apenas do Irã - anfitrião do evento, com 157 selecionados - e da Turquia, com 31. Diversos brasileiros ganharam menções honrosas e Carlos Latuff alcançou o Segundo Prêmio com o cartoon de um palestino chorando em uniforme de judeu de Auschwitz. A imagem, ilustrando as metáforas da propaganda iraniana, palestina, árabe, islamita, esquerdista, anti-sionista, anti-semita e neonazista, sugeria que os judeus eram os novos nazistas e os palestinos os novos judeus, isto é, inocentes vítimas oprimidas de um regime totalitário, sofrendo, desarmados e impotentes, como os judeus sob o nazismo, a agressão da poderosa máquina de guerra do Estado Judeu, com seu exército de carrascos comparáveis às tropas SS.
No universo de Latuff, Israel despeja gasolina sobre crianças libanesas que já ardem em chamas; o ex-Primeiro Ministro de Israel, Ariel Sharon, é um vampiro sedento de sangue palestino; e o atual, Ehud Olmert, é um louco babando em camisa de força sonhando com a guerra total; ou banhando-se na piscina de sangue em que transformou a Faixa de Gaza; soldados israelitas usam aventais de açougueiros ensangüentados divertindo-se em decepar a machado cabeças de palestinos ou fuzilá-los em valas comuns; uma mãe palestina chora a morte do filho num caixão “100% made in Israhell”; pacatos cidadãos de Gaza, arrasados com cortes de energia, comida e remédios pelo cruel governo de ocupação israeli temem que o próximo passo seja a instalação de câmaras de gás; etc.
Mas Latuff não está só em seu colaboracionismo artístico à campanha de propaganda guerreira (hipocritamente autodenominada “pacifista”) contra Israel. As mídias iranianas, palestinas, árabes, islamitas, esquerdistas, anti-sionistas, anti-semitas e neonazistas contam com um novo colaboracionista: o cartunista e empresário brasileiro Marcio Leite, que fundou a agência Mais Propaganda e criou o portal e a revista Brazilcartoon, tendo como um de seus modelos a Casa do Cartum do Irã e a revista Irancartoon. Leite é o novo darling da Casa do Cartum do Irã: sua ilustração para o Salão Internacional de Gaza 2008, ao celebrar, de forma graficamente estilizada, o terror do Hamas, representando a Faixa de Gaza como um fuzil cujo gatilho é a bandeira da Autoridade Palestina, ganhou, merecidamente, o Segundo Prêmio (2 mil euros) naquele concurso belicista anti-Israel. E assim vai crescendo, de forma cada vez mais explícita, o colaboracionismo dos artistas brasileiros ao terror palestino.
Luiz Nazario